
Portugal
tem o melhor resultado do mundo em termos de vacinação contra o
Vírus do Papiloma Humano (HPV), uma das causas do cancro do colo
do útero, revelou a sub-diretora-geral da Saúde Graça Freitas.
Publicado em: 01/10/2014
Fonte: http://www.rtp.pt/
> Lusa
Em declarações à agência Lusa no
primeiro dia do novo esquema de vacinação contra o HPV -- que
passa a ser administrada em duas doses, menos uma do que até agora
-- Graça Freitas elogiou o "papel extraordinário em defesa da sua
saúde e da saúde pública" que as raparigas portuguesas
desempenharam.
A alteração do esquema vacinal teve, segundo Graça Freitas, uma justificação simples: "Quando a vacina contra o cancro do colo do útero por HPV foi comercializada pensava-se que era preciso três doses. Entretanto, as firmas produtoras fizeram estudos que evidenciam que apenas duas doses são necessárias".
O Plano Nacional de Vacinação foi, por isso, alterado, com o alargamento do prazo em que as raparigas podem ser vacinadas, ou seja, entre os dez e os 13 anos, de modo a coincidir com a vacinação contra o tétano e a difteria e, assim, evitar uma deslocação extra ao centro de vacinação.
No futuro, a vacinação contra o HPV poderá voltar a ser alterada, uma vez que "a indústria está a estudar a hipótese de pôr no mercado uma vacina que protege contra mais antigénios".
"Neste momento, a nossa prioridade não é vacinar rapazes, mas sim manter nas raparigas as mais elevadas taxas de cobertura do mundo", disse.
Sobre a recusa de algumas pessoas em vacinar-se, por receio das reações, Graça Freitas considera que esta se deve a "um fenómeno muito simples": "Há uma inversão da perceção do risco. As pessoas deixaram de ter medo da doença - porque estas já não existem, não se veem - para terem medo das reações que a vacina possa dar, ainda que localizadas ou menos localizadas".
A especialista em saúde pública sublinha que "antes da vacinação morria-se, morriam milhares de pessoas com doenças para as quais há vacina".
E alertou para os casos de doenças, como o sarampo, que surgiram em quase todos os países europeus após estes terem descurado a vacinação. Em Portugal, esses surtos não se registaram, embora tenham existido casos importados.
Nos Estados Unidos, a recusa em vacinar crianças, devido a receios infundados de uma suposta relação entre as vacinas e doenças como o autismo, transformou as escolas dos bairros mais abastados de Los Angeles (EUA) em terreno fértil para a tosse convulsa.
De acordo com uma investigação do Hollywood Reporter, a taxa de vacinação dos alunos de várias escolas de Hollywood e Beverly Hills está ao nível dos valores registados no Sudão do sul.
Graça Freitas revelou ainda que a vacina contra o meningococo B, disponível em Portugal, mas sem qualquer comparticipação, está a ser estudada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Estamos a estudar a vacina propriamente dita e a tentar perceber se a vacina que existe se adequa à nossa bactéria", disse.
Em fase mais avançada está a análise à vacina Prevenar, que visa a prevenção da doença invasiva (bacteriémia, septicémia, pneumonia bacteriémica), em particular, e da meningite provocada pelo streptococus pneumoniae.
A DGS e o Infarmed elaboraram um conjunto de cenários possíveis -- que podem passar pela comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou a sua inclusão no Plano Nacional de Vacinações, entre outros -- e aguardam decisão por parte da tutela.
A alteração do esquema vacinal teve, segundo Graça Freitas, uma justificação simples: "Quando a vacina contra o cancro do colo do útero por HPV foi comercializada pensava-se que era preciso três doses. Entretanto, as firmas produtoras fizeram estudos que evidenciam que apenas duas doses são necessárias".
O Plano Nacional de Vacinação foi, por isso, alterado, com o alargamento do prazo em que as raparigas podem ser vacinadas, ou seja, entre os dez e os 13 anos, de modo a coincidir com a vacinação contra o tétano e a difteria e, assim, evitar uma deslocação extra ao centro de vacinação.
No futuro, a vacinação contra o HPV poderá voltar a ser alterada, uma vez que "a indústria está a estudar a hipótese de pôr no mercado uma vacina que protege contra mais antigénios".
"Neste momento, a nossa prioridade não é vacinar rapazes, mas sim manter nas raparigas as mais elevadas taxas de cobertura do mundo", disse.
Sobre a recusa de algumas pessoas em vacinar-se, por receio das reações, Graça Freitas considera que esta se deve a "um fenómeno muito simples": "Há uma inversão da perceção do risco. As pessoas deixaram de ter medo da doença - porque estas já não existem, não se veem - para terem medo das reações que a vacina possa dar, ainda que localizadas ou menos localizadas".
A especialista em saúde pública sublinha que "antes da vacinação morria-se, morriam milhares de pessoas com doenças para as quais há vacina".
E alertou para os casos de doenças, como o sarampo, que surgiram em quase todos os países europeus após estes terem descurado a vacinação. Em Portugal, esses surtos não se registaram, embora tenham existido casos importados.
Nos Estados Unidos, a recusa em vacinar crianças, devido a receios infundados de uma suposta relação entre as vacinas e doenças como o autismo, transformou as escolas dos bairros mais abastados de Los Angeles (EUA) em terreno fértil para a tosse convulsa.
De acordo com uma investigação do Hollywood Reporter, a taxa de vacinação dos alunos de várias escolas de Hollywood e Beverly Hills está ao nível dos valores registados no Sudão do sul.
Graça Freitas revelou ainda que a vacina contra o meningococo B, disponível em Portugal, mas sem qualquer comparticipação, está a ser estudada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Estamos a estudar a vacina propriamente dita e a tentar perceber se a vacina que existe se adequa à nossa bactéria", disse.
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