Sistema Nacional de Saúde à beira da extinção  

Publicado em: 07/04/2015
Fonte: pt.blastingnews.com > Por: ANTONIO FELIZARDO

Em dez anos os hospitais privados cresceram exponencialmente, contrastando com o desinvestimento nos hospitais públicos.

O problema não é recente, mas a gravidade aumenta de ano para ano com a constante degradação do Sistema Nacional de Saúde (SNS). Cada ano que passa somos confrontados com casos mais graves de negligência, falta de meios para prestação de serviços de socorro à população, aumento de taxas moderadoras, sem que exista uma melhoria do serviço prestado. Tudo isso somado à constante desmarcação dos nossos governantes em se apurar responsabilidades sobre os diversos casos de fraude e favorecimentos na compra de material hospitalar.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) aproveitou o Dia Mundial da Saúde para apresentar alguns indicadores que demonstram a tendência governativa em Portugal, que desde 2002 tem deixado ao abandono o SNS em favorecimento da oferta privada. É caso para que se questione: ainda existe SNS?

Nos elementos agora disponibilizados pelo INE, ficamos a saber que desde 2002 os hospitais públicos já perderam 3700 camas para prestar auxílio à população, enquanto os hospitais privados aumentaram a oferta em 2000 camas. Estes números têm por base o aumento do número de hospitais privados que passaram de 94 para 107, existindo agora em Portugal quase tantos hospitais privados como públicos (113). Estes números não representam boas notícias para a população portuguesa, pois a degradação do SNS é cada vez maior e poucos são os portugueses que podem frequentar serviços privados para terem um atendimento digno e célere em caso de urgência.

Contrastando com o fraco serviço público oferecido à população, vemos as taxas moderadoras a serem aumentadas sem justificação, as comparticipações em medicação específica a serem cortadas, a constante falta de meios na prestação de serviços de socorro sazonais, como foi verificado no inverno passado, e a completa indiferença por parte do governo perante tamanho declínio da saúde pública

Se por um lado temos o país a ser vendido bloco a bloco, por outro temos o desinteresse e desinvestimento nos bens de primeira necessidade da população. Um país que não tem qualquer empresa pública, não gera riqueza, é um país que sobrevive da cobrança de taxas sobre a sua população e empresas privadas, é um país sem futuro e que por sua vez nunca irá conseguir corresponder às necessidades da sua população. As desigualdades sociais são cada vez maiores e os governos continuam a fomentar essa disparidade entre capacidade de sobrevivência da população rica e pobre, em vez de a tentarem suprimir.



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